quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Terra de dor

Terra de dor,

Onde a dureza do tempo tem tantas rugas

Como os vetustos penedos que nos rodeiam


Terra de dor

Onde os trilhos batidos

Relembram os trejeitos sinuosos da nossa vida


Terra de dor

Onde a gélida geada

Cauteriza até a ferida mais profunda


Terra de dor

Onde as raízes dos carvalhos

Lavram o solo que é tão árido como o teu olhar


Terra de dor,

Terra de temor,

Esta é a terra que me viu nascer

1 comentário:

  1. Não fosse a última estrofe e este não seria um poema depré!
    Lembra-te que a sorte dá muito trabalho, e demora algum tempo também.

    Grande abraço e, até ao próximo Beirão, imperial ou tasca mais próxima!!

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