Guio-me, por entre a neblina
E as ruas desertas da cidade,
Calçadas empedradas, becos sem saída
Momentos perdidos na noite e na chuva
Olhares entrecruzados, receosos
De quem possam encontrar
Talvez alguém já perdido
Talvez algum mal á espreita
Veloz é o meu passo
Na espera de encontrar abrigo
Mas a intempérie não me perdoa
E os ventos arrastam-me para longe
Estou só, e não me quero encontrar
Novamente nas ruas da cidade
Batalhando contra os elementos
Mas a hoje a neblina é imensa
Continuas meu caro, a lançar-nos poesia com uma honestidade sublime. Está tudo dito...
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