sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Vagabundo

Guio-me, por entre a neblina

E as ruas desertas da cidade,

Calçadas empedradas, becos sem saída

Momentos perdidos na noite e na chuva


Olhares entrecruzados, receosos

De quem possam encontrar

Talvez alguém já perdido

Talvez algum mal á espreita


Veloz é o meu passo

Na espera de encontrar abrigo

Mas a intempérie não me perdoa

E os ventos arrastam-me para longe


Estou só, e não me quero encontrar

Novamente nas ruas da cidade

Batalhando contra os elementos

Mas a hoje a neblina é imensa


1 comentário:

  1. Continuas meu caro, a lançar-nos poesia com uma honestidade sublime. Está tudo dito...

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