domingo, 19 de outubro de 2014

dispersos antes de um exame


Resigno-me sempre coma a mesma frase "É sempre na ultima da hora, não fosse eu português!" Combato estas ideias de derrota, hoje, derradeiro dia de preparação, de emancipação pessoal, de sonho de criança em ser adulto. Se hoje me ponho à prova outros mo farão amanha. Não é nada a que não me tenha habituado durante a minha vida. Um chorrilho de provas é o que isto é. Passo a expressão ao "chorrilho". Espero que os meus auditores não me vejam a vilipendiar o Portugues. Para dizer a verdade faço um disfemismo com as últimas frases. Mas será que a vida não é uma forma violenta de nos testar? Vejamos pois o que nos resta do teste em si: a ansiedade, a antecipação, o rito de passagem, o desespero ou impaciência da sua resolução. Fases pelas quais terei (teremos) que passar. Custa-me o facto de não saber se me imponho mais do que mereço ou se mereço mais do que me imponho. Mas custa-me ainda mais saber que há alguém que por intermédio do de digo e escrevo o irá avaliar. Será mesmo que foi a vida ou eu próprio a colocar-me ao teste? Qualquer dos dois que tenha sido vou saltando esta barreira que tenho pela frente. E deixem-me dizer-vos que da "escola da vida" já me deram famas de mestrado.