Terra de dor,
Onde a dureza do tempo tem tantas rugas
Como os vetustos penedos que nos rodeiam
Terra de dor
Onde os trilhos batidos
Relembram os trejeitos sinuosos da nossa vida
Terra de dor
Onde a gélida geada
Cauteriza até a ferida mais profunda
Terra de dor
Onde as raízes dos carvalhos
Lavram o solo que é tão árido como o teu olhar
Terra de dor,
Terra de temor,
Esta é a terra que me viu nascer
Não fosse a última estrofe e este não seria um poema depré!
ResponderEliminarLembra-te que a sorte dá muito trabalho, e demora algum tempo também.
Grande abraço e, até ao próximo Beirão, imperial ou tasca mais próxima!!