E vem sem esperar. Sem aviso nem perdão, pela força da nossa natureza, a tal que negamos constantemente. É um assoberbar de raciocínios amontoados que se libertam, um vulcão adormecido de eras vetustas que ruidosamente volta à vida.
Um nefilim enraivecido que dilacera as hostes inimigas, uma horda de mil vozes, uma torrente de dor , um jorro de sangue arterial.
Mas desta vez embora inusitado não é desconhecido. Velho amigo de outrora, hoje é um inimigo da paciência, o algoz do meu martirio.
E aturdido vocifero o desespero de quem não sabe como acalmar a fúria das vagas como aquela lágrima que nunca se soube suprimir.
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